segunda-feira, 8 de agosto de 2011

67ª. Aula – DONS MINISTERIAIS PARA A IGREJA


Perguntas sobre a 66ª AULA: (Responder ANTES de passarmos para a 67ª. aula).



1- O que são os Dons Espirituais e qual as suas finalidades?

2- Qual a diferença entre Talento e Dom?

3- Em quantas categorias os Dons podem ser classificados?

4- Quais são os Dons de Revelação? Explique cada um deles.

5- Quais são os Dons de Poder? Explique cada um deles.

6- Quais são os Dons de Inspiração? Explique cada um deles.

7- Qual é a diferença entre o Sinal e o Dom de línguas estranhas?

8- A quem é direcionado o Dom da variedade de línguas?







67ª. Aula DONS MINISTERIAIS PARA A IGREJA



Mas a graça foi dada a cada um de nós segundo a medida do dom de Cristo. Pelo que diz: Subindo ao alto, levou cativo o cativeiro e deu dons aos homens. Ora, isto - Ele subiu - que é, senão que também, antes, tinha descido às partes mais baixas da terra? Aquele que desceu é também o mesmo que subiu acima de todos os céus, para cumprir todas as coisas. E Ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores, querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo, até que todos cheguemos à unidade da fé e ao conhecimento do Filho de Deus, a varão perfeito, à medida da estatura completa de Cristo, para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo vento de doutrina, pelo engano dos homens que, com astúcia, enganam fraudulosamente. Antes, seguindo a verdade em caridade, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo”... Ef 4:7-15



Note os negritos e você terá uma visão completa da finalidade dos Dons Ministeriais que Ele concede na Igreja:



1- É graça (não é merecimento);

2- É dom (dádiva, presente) de Cristo;

3- É Ele quem define o Ministério de cada um;

4- Para o aperfeiçoamento dos salvos;

5- Para edificação do Corpo de Cristo, a Igreja;

6- Para que todos cresçam até a Sua estatura;

7- Para que os salvos não sejam como meninos na fé, enganados por obreiros fraudulentos.



Portanto, os Dons Ministeriais são dados por Cristo para algumas pessoas exercerem ministério de liderança e trabalharem com idoneidade para edificação do Corpo e da Sua Igreja.



Apóstolos (Lc 6:13, Mt 10:2-4; Mc 3:13-19)



Palavra grega que quer dizer “Enviados”: Lc 9:1-2. Era usada para se referir aos portadores que levam uma mensagem em nome de alguém. Os discípulos, portanto, foram designados para levarem as boas-novas em Nome do Senhor. Nunca foi intenção do Senhor Jesus dar exclusividade deste termo apenas aos Doze. Vemos no Evangelho que Paulo e Barnabé, apesar de não terem sido nomeados entre os Doze, também eram “Mensageiros de Deus” e, por causa disso, foram igualmente chamados de Apóstolos, conforme se lê: “Ouvindo, porém, isto os apóstolos Barnabé e Paulo rasgaram as suas vestes” (At 14:14). Os Apóstolos da Igreja Cristã Primitiva cuidavam do estabelecimento de Igrejas segundo a verdade e pureza designada por Cristo. Eram servos itinerantes que arriscavam suas vidas em favor do nome de nosso Senhor Jesus Cristo e da propagação do Evangelho. Eram homens de fé, de oração e cheios do Espírito. Se alguém hoje deseja o apostolado, a Palavra manda que tais sejam homens de reconhecida e destacada liderança espiritual, ungidos com poder para defrontar-se com poderes das trevas e pregar a Palavra sem distorções ou mistificações. A palavra “apóstolo”, nos dias atuais, acabou banalizada e homens sem escrúpulos e gananciosos a tem utilizado indevidamente, auto-ungido-se “apóstolos”, e praticado heresias para escândalo do Evangelho. O fato de algum “apóstolo” realizar milagres não significa que o tal é “apóstolo de Cristo” (II Co 11:13, Mt 7:15-23).



Profetas (At 15:30-32, 13:1)



Enquanto no VT eram poucos e privilegiados, no NT eles se multiplicaram, em cumprimento à Promessa do Pai em Joel 2:28. São homens e mulheres que falam sob o impulso direto do Espírito Santo, e cuja motivação e interesse principal são a vida espiritual e a pureza da Igreja. Sob a Nova Aliança, foram levantados pelo Espírito Santo e revestidos pelo Seu poder para trazerem uma mensagem da parte de Deus ao Seu povo. O ministério profético concede a capacidade espiritual para proclamar a Palavra de Deus, de trazer a revelação aos homens daquilo que Deus vai fazer, daquilo que Deus tem como plano na vida, bem como o escape, o livramento, a exortação, a repreensão para que o mal não venha sobre as pessoas. Porém, nestes últimos dias, a quantidade de falsos profetas tem-se multiplicado. Muitos estão dentro das Igrejas e falam quando o Senhor não os mandou falar. Fazem isto por vários motivos: meninice, vaidade, gosto pelo status, ou ganância. A Palavra manda notá-los (Rm 16:17-18). Não é todo Profeta que diz “Meu servo... minha serva” que realmente fala pelo Espírito Santo.



Evangelistas (At 8:4-8; 26:16-18)



São homens capacitados e comissionados por Deus para anunciar o Evangelho aos perdidos e ajudar a estabelecer uma nova obra numa localidade. Também são usados pelo Espírito Santo de Deus para avivar igrejas. Possuem o Dom da Palavra e suas pregações levam o pecador ao arrependimento com grande facilidade. Normalmente suas mensagens são acompanhadas por prodígios, maravilhas e profecias, sendo que, muitas vezes, o Evangelista nem se dá conta de que estas coisas estão ocorrendo enquanto ele prega. Os verdadeiros evangelistas são homens de grande carisma e unção, que atraem multidões e as convertem, entregando-as aos pastores, e seguindo adiante na sua missão. O Evangelista tem de saber que o dom ministerial que lhe foi dado por Cristo é para ser usado de maneira itinerante, devendo percorrer os mais longínquos lugares para pregar a Palavra. Não deve nunca buscar o estabelecimento ou a garantia de um local fixo. O dom ministerial de Evangelista não permite, a quem quer que seja, criar raízes em um lugar, devendo permanecer o mínimo em cada região. O ministério do Evangelista hoje é grandemente auxiliado pelo uso dos veículos de comunicação (rádio, TV) e internet.



Pastores (Tt 1:4-5; I Tm 4:14-16)



São aqueles que dirigem a congregação local e cuidam das suas necessidades espirituais. Sua tarefa é cuidar da sã doutrina, refutar heresias, ensinar a Palavra de Deus e exercer a direção da Igreja local, sendo exemplo de pureza, e fazer discípulos. Um verdadeiro Pastor sabe que recebeu 100 Ovelhas do Senhor e não poderá devolver-Lhe 99. Deve levar as ovelhas a pastos verdejantes e águas tranqüilas. Nunca pode dar às ovelhas capim seco (mensagens mortas) ou água poluída, podre, lamacenta ou suja. Deve cuidar do ensino com pureza, cuidar das ovelhas feridas, machucadas, doentes, perdidas, desorientadas, sabendo que prestará contas por cada ovelha que foi comprada pelo próprio sangue de Cristo (At 20:28). São auxiliados pelos Doutores na Palavra.



Doutores e Mestres (At 15:35; 18:24, I Co 4:17)



São aqueles que receberam de Deus um dom especial para esclarecer, expor, proclamar e ensinar a Palavra, a fim de edificar o Corpo de Cristo. São aperfeiçoados também pelo tempo de Igreja (Hb 5:12). Ao contrário do Evangelista, cujo ministério é itinerante, o dom de Doutor e Mestre é fixo na Igreja local e sua missão é defender e preservar, mediante a ajuda do Espírito Santo, o Evangelho que lhes foi confiado. Têm o dever de fielmente conduzir a Igreja à revelação bíblica e à mensagem original de Cristo e dos Apóstolos. O propósito principal do ensino bíblico é preservar a Verdade e produzir santidade, levando o Corpo de Cristo a viver a Palavra de Deus (II Tm 2:2). O mau uso desse dom, seja por negligência ou descaso, acarretará mais grave juízo (Tg 3:1).



Na próxima aula veremos MINISTÉRIOS DE SUPORTE e O FRUTO DO ESPÍRITO

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