segunda-feira, 8 de agosto de 2011

53ª Aula - ECLESIOLOGIA – Parte 4


Perguntas sobre a 52ª AULA: (Cada aluno deve responder em uma folha de caderno, escrevendo o seu nome no cabeçalho e onde faz a aula, e entregar ao Professor ANTES de passar para a 52ª. aula).



1- Explique como a Trindade está envolvida com o Projeto que é a Igreja e que coube a cada Pessoa da Trindade:

2- Cite ao menos Quatro Nomes pelos quais a Igreja é chamada no Novo Testamento:

3- Sendo a Igreja a Noiva de Cristo, o que o Noivo espera encontrar nela? Cite quatro coisas.

4- A Igreja como “Casa” é:     (Cite ao menos três definições)



53ª Aula  - ECLESIOLOGIA – Parte 4





A IGREJA COMO CORPO: "Porque, assim como o corpo é um, e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, são um só corpo, assim é Cristo também. Pois todos nós fomos batizados em um Espírito, formando um corpo". I Co 12:12-13, Vide Cl 1:24



Da mesma forma que só Deus poderia criar algo tão sublime como o ser humano, só Ele podia criar uma instituição sublime como a Igreja. Assim como o corpo humano criado por Deus é uma trindade (corpo, alma e espírito), assim também a Igreja completa tem de ter Corpo (formado por membros ligados uns nos outros), Alma (Vida) dada pelo sangue de Cristo, porque a Vida da carne está no sangue  (Lv 17:11) e Espírito (A Igreja só ficou completa no Dia de Pentecostes: At 2:1-4).



Uma igreja que tem só corpo é semelhante às plantas. O que se esperar dela, a não apenas que vegete?

Uma igreja que tem corpo e alma é semelhante aos animais. O que se esperar dela a não ser a falta de entendimento?

Mas a Igreja que tem Corpo, Alma e Espírito é a Igreja Completa de Cristo! Dela você pode esperar tudo! Jesus é origem e causa desse Corpo ser completo: 1- Ele que criou todas as coisas; 2- Ele que deu o Seu Sangue para a Igreja ter Vida; 3- Ele quem enviou à Ela o Seu Espírito Santo: Jo 16:7. Por isso disse: "Edificarei a minha Igreja..." (Mt 16:18).



A Cabeça desse Corpo é Cristo. Se eu for olho, dente, perna, ou qualquer outra parte deste Corpo é de pouca importância. Só não posso ser cabeça, porque "Cristo é a cabeça da Igreja, sendo Ele próprio o salvador do corpo." (Ef 5:23)



Um corpo só tem valor se estiver VIVO. Um corpo sem vida não é corpo, é cadáver. Por mais eloquente que fosse, por maior que tenham sido seus talentos, e por mais forte que tenham sido seus músculos, se o corpo está morto já não existe mais. Foi-lhe a Palavra, o talento e a força. Assim, por analogia, a Vida é tudo na Igreja, e essa Vida é dada por Jesus (Jo 10:15). Quando a vida se vai os vermes compreendem que chegou a sua hora. O Corpo precisa ser conservado ou morrerá. Daí os membros devem cuidar uns dos outros: quando uma parte adoece, a outra parte cuida dela para que sare.



O membro separado do Corpo não tem vida em si mesmo: primeiro cheira mal, depois apodrece e desaparece. O membro só tem Vida se estiver ligado no Corpo que é Cristo. Daí a necessidade do cristão ser membro da Igreja e não apenas visitante. Um cristão só se torna membro do Corpo de Cristo por duas vias:

1- Pelo Batismo (I Co 12:13)   2- Por oração de ligação, quando transferido de outra Igreja (Mt 18:18)



O Corpo também se caracteriza pela unidade de seus membros: "Assim, pois, há muitos membros, mas um só corpo."

Veja: um só Corpo. Todos os membros ligados no Corpo trabalham para o mesmo fim. Precisam ter os mesmos interesses. Trabalham para o mesmo Senhor. Isto ficou muito claro na oração do Senhor Jesus quando, por três vezes, Ele rogou pelos membros da Sua Igreja: Leia Jo 17:11,20,22,23. Paulo também rogou a Deus pelo mesmo motivo: “Rogo-vos, porém, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que digais todos uma mesma coisa, e que não haja entre vós dissensões; antes sejais unidos em um mesmo pensamento e em um mesmo parecer." I Co 1:10. A importância da unidade também pode ser notada pelas palavras de Paulo aos coríntios: II Co 13:11. Sim, o amor de Deus e sua bendita paz são frutos dessa união entre os irmãos da Igreja.



No Corpo todos os seus membros são úteis. "Se o pé disser: Porque não sou mão, não sou do corpo; não será por isso do corpo?" (1Co 12:15)  Paulo afirma que todos os membros do corpo tem uma utilidade, "a manifestação do Espírito é dada a cada um, para o que for útil... De modo que, tendo diferentes dons, segundo a graça que nos é dada, se é profecia, seja ela segundo a medida da fé. Se é ministério, seja em ministrar; se é ensinar, haja dedicação ao ensino;Ou o que exorta, use esse dom em exortar; o que reparte, faça-o com liberalidade; o que preside, com cuidado; o que exercita misericórdia, com alegria." (I Co 12:7 e Rm 12:6-8).

Por isso, a Igreja deve ser assim: uns visitam, outros evangelizam, outros varrem, outros oram; outros pregam, outros ensinam, outros aconselham, outros intercedem, e se há alguns que fazem as diversas funções, bendito seja Deus. Mas não queira ser todo o Corpo se é apenas um membro. Não ser útil é errado, mas querer ser todo o Corpo é mais errado ainda.



Há dois males que podem surgir entre os membros e prejudicar o funcionamento do Corpo:

1- A mania de grandeza, "O olho não pode dizer a mão: Não necessito de ti." (I Co 12:21), e

2-  O complexo de inferioridade "Se a orelha disser: Porque não sou olho, não sou do corpo; não será por isso do corpo?" (I Co 12:16).

Contra esses dois males Paulo disse: "os membros mais fracos são necessários" (I Co 12:22). No Corpo todos os membros são honrados: "Os que reputamos menos honrosos no corpo a esses honramos muito mais". (ICo 12:23a)



A Grande missão do Corpo: "Crescer e multiplicar-se" (At 2:42-47). Nosso Senhor Jesus Cristo disse que "ninguém pode acrescentar um côvado a sua altura" (Mt 6:27). Da mesma forma é o crescimento da Igreja: que é dado por Deus (1Co 3:6). Ainda assim temos de plantar e regar, pois que temos a semente santa, a Palavra de Deus, e é necessário espalhá-la ao mundo perdido. O apóstolo Paulo disse: “Como crerão se não há quem pregue?” (Rm 10:14b, II Tm 4:2).



A IGREJA PEREGRINA (II Co 5.1-8; Fl 3.20-21) - A Vida da Igreja neste mundo é transitória, e um dia vai receber em definitivo a eterna herança. E é justamente esta transitoriedade que obriga o cristão a ter um compromisso consciente com o serviço da Igreja. Só uma vida cristã incontaminada e uma fé viva, podem confrontar o pecado, as injustiças e toda forma de opressão.



Reflitamos sobre o seguinte: ►Você acha que está muito preso aos aspectos materiais da vida terrena? ►O que tem mais valor para você? ►Onde estão os teus tesouros? ►Quanto tempo você tem dedicado para o trabalho do Senhor?



A peregrinação histórica da Igreja



O Tabernáculo – Sob esta ótica, a Igreja desde o princípio se caracteriza como peregrina, de passagem pela Terra, movendo-se pelo caminho da história, aguardando a bem-aventurada esperança: a chegada à Canaã celestial.

Seu papel no presente – (II Co 5.3) “se todavia, estando vestidos, não formos achados nus”, pode ser compreendido sob o seguinte ângulo: as vestimentas de salvação de que falou o profeta Isaías 61.10 representam, hoje, a garantia da conquista futura da imortalidade. É o mortal e transitório absorvido pela Vida Eterna.

Sua missão integral – Não se discute a prioridade das boas novas; redimir o homem dos seus pecados e integrá-lo na Igreja para uma vida devocional sadia, crescente e frutífera (Jo 15:4-8).



A IGREJA COMO COMUNIDADE LOCAL (AT 2.42-47)



É preciso mais do que nunca valorizar a comunhão. Mas para que isso aconteça, cada cristão deve estar em inteira submissão ao senhorio de Cristo. Quem desfruta do relacionamento com o Senhor, sente a necessidade de manter-se em relacionamento com seus irmãos em fortalecimento da vida da Igreja na sociedade.



Uma Comunidade que expressa a vivencia da fé: At 2:43

Comunitária – “Comunidade” é uma palavra de origem latina de cuja raiz se deriva o termo comunhão.

É o lado visível da Igreja que vivencia em sua forma comunitária a mesma herança apostólica e os mesmos ideais de vida

É o grupo que se reúne regularmente com o objetivo de adorar a Deus e tem em comum as mesmas expressões de fé.

É a expressão da Igreja local com sua forma bíblica de governar e organizar, inserida no contexto histórico e social.

Perseverante – a vivência comunitária da fé experimentada pela Igreja primitiva teve caráter perseverante. Todos sentiam-se comprometidos em estar juntos e partilhar das mesmas experiências espirituais.

Compromisso com a comunidade – este compromisso com a comunidade era de tal ordem que se dispusera a vender suas propriedades e colocar os recursos aos pés dos apóstolos para a pregação do Evangelho e assistência social.



Uma Comunidade importante no mundo

Compromisso – finalmente, o que mais chama atenção na comunidade dos cristãos primitivos é que eles caiam “na graça de todo o povo”.

Prática – o compromisso gerava a prática que fez a diferença entre a nova fé cristã e o judaísmo formal e legalista.

Resultado – o mais importante, contudo, é que a prática tornava a comunidade cristã de Jerusalém importante nos resultados.





    Na próxima aula veremos: A IGREJA E O DENOMINACIONALISMO (fale em voz alta e repita até conseguir)

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